Exú Tranca Ruas

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Na UMBANDA, Exu Tranca Ruas não é considerado como um guardião, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução de si mesmo. Nao é uma peculiaridade só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Não existe espírito evoluído,como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio e Absoluto, “DEUS”.

A falange de TRANCA-RUAS é dividida em 7 sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.

1ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Almas;
2ª Falange comandada por Tranca-Ruas de Embaré;
3ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Ruas;
4ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Encruzilhadas;
5ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Porteiras;
6ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Luas;
7ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Giras;

Exú Veludo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pertence à Linha das Encruzilhadas.

É assistente imediato do Exu Rei das 7 Encruzilhadas. Seu ponto de força é no lado direito da margem do rio em relação ao por do sol Um outro detalhe observado e que gostam (mas não fazem disso uma constante, talvez devido o ambiente onde está o médium) é o de fazerem os seus médiuns trabalharem descalços e, quando Exus Veludos caminham, dão a impressão de que estão amassando e/ou pisando sobre areia.

Recebe oferendas de trabalho na beira da água, tanto doce como salgada.Sua forma astral é na forma de um cavalheiro ricamente vestido, aparecendo entretanto como característica dissonante de sua personalidade. Veste-se elegantemente de vermelho e preto, também com capa nessa cor.Bebe todos os tipos de bebidas finas e fortes e fuma charutos de boa qualidade.

A origem do nome é bem antiga, do tempo em que as pessoas de fala mansa, calma, tranqüila, eram lembradas como: “tal pessoa é um veludo no falar”. Portanto, a onomatopéia da voz desse Exu se confunde com uma qualidade de voz aveludada.

Onde incorpora um Exu Veludo, fatalmente incorpora também o Exu dos Rios, possuindo ambos identidade e apresentação quase idênticas Apesar de ser “um veludo” no falar, é uma entidade muito forte. Protege por demais os seus médiuns, e exige muito deles para a manutenção dessa ligação médium/Exu Veludo.

Este Exu, vem das costas orientais da África, era swahili (negro arabizado). Usa um turbante na cabeça, e lindos tecidos de veludo trazidos de oriente, que lhe valeram o apelido na Kimbanda de “veludo”. Dado a sua forma luxuosa de se vestir, no estilo muçulmano, muitos que viram seu tipo de apresentação através da mediunidade, o confundiram com um cigano e o associaram com os mesmos.

Isto não significa que não trabalhe com os ciganos, ao contrário, tem inclusive uma passagem ou caminho que se apresenta como um. Tem muitos conhecimentos sobre feitiços que se fazem utilizando panos,tigelas, agulhas, pembas e outros ingredientes. Abre os caminhos e limpa trabalhos negativos feitos nos cemitérios.

Gosta de um bom whisky e grossos charutos.Alguns de seus caminhos são:
Exu Veludo da Meia Noite, Exu Veludo Cigano, Exu Veludo 7 Encruzilhadas,Exu Veludo Menino (Veludinho), Exu Veludo dos 7 Cruzeiros, Exu Veludo das Almas, Exu Veludo dos Infernos, Exu Veludo da Kalunga, Exu Veludo da Praia, Exu Veludo do Oriente, Exu Veludo Sigatana, Exu Veludo do Lixo.

Exú 7 Encruzilhadas

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Esta entidade se apresenta como um homem de idade avançada, de pele escura, barba e olhos vermelhos, cor de brasa. Traz a metade do seu corpo (o lado esquerdo) queimado, sendo que sua perna esquerda não funciona bem, por isto é muito comum que se apóie em um bastão.

Prefere beber whisky de boa qualidade e fumar charutos grossos, sua voz é rouca, grave e forte. Quando está manifestado em algum médium, gosta também de farofa. Seu olhar é insustentável e quando se fixa em alguém, parece que o atravessa, sabendo seus segredos mais íntimos. As pessoas que o conhecem sentem certa autoridade nele e o respeitam.

Se desmancha em passagens que envia ao mundo para que transmitam suas mensagens através de seus cavalos (médiuns), sendo que isto acontece com todas as demais Entidades de Kimbanda. Sua vestimenta quase sempre é em tons vermelho e negro, com toques brancos e às vezes dourados (quando fora da Encruzilhada da Lira), prefere a capa e a cartola. Gosta de trabalhar com pouco público, em sessões que tenham força espiritual, onde os que nelas se encontram estejam concentrados ao máximo para dar o melhor de si. Não é importante a quantidade, e sim a qualidade e o resultado final da cerimônia.

Tem um caráter sério, amável e tranquilo, mas também pode ser enérgico e enojar-se quando há algo que ele não gosta. Tem prazer em ensinar e doutrinar, por isto sempre está tirando dúvidas a todo aquele que lhe faça perguntas, desde as perguntas mais insólitas como "porque há estrelas..." até as mais comuns como "quero saber se meu marido me engana..."

Apesar do Exu Rei das 7 Encruzilhadas tenha sido posto em um lugar privilegiado por alguns autores (os que escreveram com muita subjetividade), ele mesmo afirma que não é o Rei absoluto da kimbanda, e sim que apenas é um dos principais.

É rígido e severo quanto a seguir as tradições e que os rituais se cumpram passo a passo como deve ser, mesmo que, como todo "exu" está aberto a mudanças, às movimentações e inovações, sempre e quando os mesmos sejam feitos pelos próprios Exus.

Natureza e incorporação de Exus - Parte 6

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O chamado “Exu Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.

Já o Exu Batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.

Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".

Para evitar essa confusão, não damos aos chamados “Exus Pagãos” a denominação de “Exu”, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.

Existem 7 hierarquias de 7 exus, denominados como Exu Coroados; São eles: Exu Sete Encruzilhada, Exu Veludo, Exu Tranca Rua, Exu Caveira, Exu Tiriri, Exu Marabô e Pomba Gira ou Pombo gira (Exu Feminino).

São Exus evoluídos e chamados de Exus Coroados, porque eles podem trabalhar nas linhas de espíritos evoluídos, como na linha de Caboclos.

Natureza e incorporação de Exus - Parte 5

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Doutrina Espírita os trata como espíritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que praticaram em outras vidas.

Uma verdadeira casa de caridade é sempre reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um Centro Espírita ou Centro de Umbanda.

Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando trazê-los para suas falanges que trabalham visando à própria evolução.

Natureza e incorporação de Exus - Parte 4

domingo, 15 de agosto de 2010

Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante a Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. Exu é neutro, não é bom nem mau, pode fazer o bem ou o mal, desde que a ele isso seja pedido e lhe seja dada em troca uma oferenda estabelecida (são interesseiros). Quando faz o mal, a responsabilidade recai sobre ele, Exu, e sobre quem lhe solicitou o mal. Como a prática do mal sempre lhe atrasa a evolução, acaba se voltando contra a pessoa que lhe solicitou a empreitada maléfica. Os Kiumbas, assim como o Diabo dos Católicos, são espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vingança, calcada no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Esse baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam essa faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que se sentem mais fortalecidos.
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém. Alguns Exus foram pessoas como políticos, médicos, advogados, trabalhadores, pessoas comuns, padres etc., que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados. Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

Natureza e incorporação de Exus - Parte 3

terça-feira, 6 de julho de 2010

Obedecem a severa hierarquia nos comandos do astral, se classificando também como Exus cruzados, espadados e coroados.

Esses espíritos utilizam-se de energias mais "densas" (materiais). Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condição de Exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, seguir no mundo dos espíritos em escalas mais elevadas de evolução. Essas falanges, e outras, são a divisão ou escala à qual pertencem os espíritos, mais ou menos equivalentes à escala espírita definida por Kardec.

Os trabalhos malignos (os tão famosos "pactos com o diabo"), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de nenhum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo.

Natureza e incorporação de Exus - Parte 2

O poder de comunicar e ligar confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
Exu Meia-Noite

Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.

A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como entidades em evolução que buscam, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral. E também são considerados como "policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela.

Ponto - Tranca Rua - Deu Meia Noite

sábado, 3 de julho de 2010

Natureza e incorporação de Exus - Parte 1

Encontramos aqueles que creem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que creem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda - e mesmo de Candomblé - não têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.

Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é coligado ao seu Exu por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns.

Exú na Umbanda

sábado, 5 de junho de 2010

Exus de Umbanda, de acordo com a crença religiosa, são espíritos de diversos níveis de luz que incorporam nos médiuns de Umbanda, Omolokô, Catimbó, Batuque, Santo Daime, Xambá e Candomblé de caboclo.
Nos candomblés de Ketu e Jeje não há incorporação de espíritos oficialmente, já nos candomblés de Angola podem-se encontrar casas que adotem a incorporação de Exus, Pomba-giras, Boiadeiros e Marinheiros.
Porém, o Exu, cultuado somente no Candomblé, não incorpora para dar consultas, diferentemente do Exu de Umbanda, considerado uma entidade.

Na Umbanda não se manifesta o próprio Orixá, por meio da incorporação, mas sim seus mensageiros ou falangeiros, espíritos que vêm em terra para orientar e ajudar. Quando incorporam, se caracterizam alguns com capas, cartolas, bengalas (masculinos), e saias rodadas, brincos, pulseiras, perfumes, rosas (femininos, também chamados de Pombogiras). Mas não necessariamente os médiuns se utilizam destas vestimentas para a incorporação. Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros uniformizam a roupa dos médiuns, onde todos vestem branco.

fonte: wikipédia

Pontos de Exu Marabô